quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Corola


                   Acima vemos exemplos de Coloras:
- Dialipétalas - Onde as pétalas são separadas entre si.
- Gamopétalas - Onde as pétalas são unidas entre si.

                  Quando nos referimos a Concrêscência, sempre estaremos nos referindo a união ou separação de verticilos, logo, usaremos os préfixos Diali ou Gamo. Ex.: Dialistêmones (Estames unidos entre si), Gamostêmones(Estames separados entre si).
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Referências:
http://www.ugr.es/~mcasares/Organografia/Flor/flor%20detalle%20corola.htm
http://www.universitario.com.br/celo/topicos/subtopicos/botanica/anatomia_vegetal/flor/flor.html
http://www.ceapdesign.com.br/familias_botanicas/convolvulaceae.html
http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/163_animaisextincao/page7.shtml

Morfologia Floral


                 O padrão básico de uma flor constitui-se de um eixo caulinar de crescimento limitado, o receptáculo, que porta verticilos divididos em: cálice (sépalas), corola (pétalas), androceu (estames) e gineceu (carpelos). A flor é sustentada por um pedicelo (eixo caulinar que nasce na axila de uma ou mais brácteas). 
                  Se o cálice for diferente da corola, o conjunto dessas estruturas é chamado perianto (ex.: maioria das dicotiledôneas, onde o cálice é verde e a corola de cores variadas). Se o cálice for semelhante à corola, esse conjunto recebe o nome de perigônio. Exs.: Zephirantes atamosco e Hemerocalis flava (lírio amarelo). O cálice pode ter as sépalas unidas, sendo chamado gamossépalo, ou livres, denominado então dialissépalo. O mesmo ocorre com a corola, podendo ser gamopétala ou dialipétala. 
                  A corola pode estar ausente e a flor, nesse caso, é chamada monoclamídea; se cálice e corola estiverem ausentes, a flor é aclamídea e se os dois existirem, diclamídea. As flores diclamídeas podem ser diclamídeas heteroclamídeas, quando possuem perianto ou diclamídeas homoclamídas, quando possuem perigônio.
               Androceu: o androceu é formado pelo conjunto dos estames, que têm sua origem filogenética nas folhas. Cada estame é formado por um filete, o qual está ligado a uma antera, através do conectivo; as anteras são divididas em tecas, geralmente em número de duas. No interior das anteras se encontra o saco polínico, contendo células diplóides (2n) que, ao sofrerem divisões reducionais, originam o grão de pólen. Os estames podem ser livres, se estiverem presos apenas ao receptáculo e epipétalos, se estiverem presos às pétalas. As flores podem ser isostêmones, quando o número de estames é igual ao de pétalas; oligostêmones, quando o número de estames é inferior ao número de pétalas e polistêmone, quando o número de estames é maior que o número de pétalas.
                Gineceu: É o conjunto dos carpelos e óvulos; os carpelos dividem-se em ovário, estilete e estigma; o ovário porta os óvulos, que podem estar alojados em lóculos, formados a partir de dobramentos das margens dos carpelos. O número de óvulos pode variar de um a muitos; enquanto algumas famílias como Poaceae (ex.: milho - Zea mays) possuem um único óvulo, outras possuem até 50! O gineceu pode ser formado por um ou mais carpelos, que podem estar unidos, caracterizando um gineceu sincárpico, ou livres, constituindo um gineceu apocárpico. 

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Referência: http://professores.unisanta.br/maramagenta/flor.asp